Entre as Estrelas

SinopseUm romance futurista surpreendente sobre o impacto do primeiro amor e como nossas escolhas podem mudar o destino de todos ao nosso redor. Perfeito para os fãs Um Dia e Gravidade. Num futuro não muito distante, após a aniquilação dos Estados Unidos e do Oriente Médio, a Europa nada mais é que uma utopia na qual, a cada três anos, a população se muda para uma nova comunidade multicultural. Em um desses paraísos, Max conhece Carys, e é amor à primeira vista. Ele logo percebe que Carys é a pessoa com quem deseja passar o resto da vida - uma decisão impossível nesse novo mundo. Conforme o relacionamento dos dois se desenvolve, a conexão entre o tempo deles na Terra e o dilema atual no espaço vai sendo revelado. À deriva entre as estrelas, com apenas noventa minutos de oxigênio, eles concluem que só um deles tem a chance de sobreviver. Mas quem?”








Título: Entre as Estrelas
Autor: Katie Khan
Ano: 2017
Editora: Bertrand Brasil
Número de páginas: 280
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Crítica: Oi pessoal, hoje trago uma decepção para vocês, infelizmente “Entre as Estrelas” tem mais pontos negativos que positivos. O livro foi cedido pela Galera Record e não me conquistou.

Bom, a história contada fala sobre o casal Carys e Max, que estão literalmente entre as estrelas, no espaço, e com apenas 90 minutos de ar no cilindro de oxigênio, e sem possibilidade alguma de voltar para a nave. Com a probabilidade de morte iminente, eles começam a relembrar a trajetória que o levou até aquela situação.

E é aí que acontece os maiores os problemas, a autora cria um mundo distópico, e simplesmente não explica nada, você pega informações do mundo através dos diálogos dos personagens e muitas vezes algumas informações passam batidas, e quando são explicadas geralmente ocorre várias páginas depois que a informação foi jogada na história.

Ou seja, o mundo é completamente mal construído e com um tema “Utópico” muito nojentinho, muito chatinho e egoísta. O casal não é nada cativante, e eu acabei me pegando torcendo para a Carys ficar com outro rapaz. O único personagem que realmente me cativou apareceu no final, e da mesma forma que surgiu ele sumiu.

O fim acontece uma reviravolta muito interessante, mas da mesma forma como ocorre a autora modifica resolvendo então fazer três finais. Compreendi o que ela quis fazer com esses três finais, mas sendo totalmente sincera, tenho certeza que a autora assistiu “The Discovery” na Netflix e copiou a ideia, e eu só consegui entender porque eu também assisti.

Infelizmente minha crítica sobre o mesmo é bem ruim, e quando achei que estava começando a gostar, a autora conseguiu tirar o restinho que faltava da história do meu coração. Uma pena.

Bjus, até a próxima.