Filme: Paraíso Perdido

Oi, pessoas, tudo bem? 




Sinopse: Dono da boate Paraíso Perdido, o patriarca José (Erasmo Carlos) faz de tudo para garantir a felicidade de seu clã: os filhos Angelo (Júlio Andrade) e Eva (Hermila Guedes), o filho adotivo Teylor (Seu Jorge) e os netos Celeste (Julia Konrad) e Imã (Jaloo). Unida pela música e por um amor incondicional, a excêntrica família encontra forças para lidar com seus traumas cantando clássicos da música popular romântica e atrai a curiosidade do misterioso Odair (Lee Taylor), um policial que cuida da mãe surda, uma ex-cantora (Malu Galli).










Resenha: 
Lançado em 31 de maio de 2018 com direção de Monique Gardenberg, que estava afastada do cinema desde Ó, Pai Ó, filme conta com Jaloo, Erasmo Carlos, Júlio Andrade, Seu Jorge, Lee Taylor (que me deixou sem folego em algumas cenas rsrs’), Hermila Guedes e entre outros grandes nomes.

O cenário principal do filme é uma boate/casa noturna no qual o titulo é o nome do filme, o Erasmo Carlos encarna a personagem José, o dono da boate e patriarca da família que reside na casa noturna. O paraíso perdido conta com diversas performances dos membros da família liderada por José. Clássicos do brega são cantados durante o longa de forma que desperta os sentimentos mais profundos, sentimentos esses que são retratados no longa de forma que se interliga a cena e a música de forma bem sublime. O brega não só está presente na música, está presente no modo de viver, esse modo exagerado de encara a vida, os amores, as dores e as situações complicadas imposta pela vida, o filme mostra bem isso através de diversas situações colocando muito bem o estilo brega como maneira de ver algo, um exemplo são os casos amorosos, no filme não existem padrões ou limites para o amor, apenas existe a liberdade de amar quem você desejar. O longa desenvolve de maneira bem rápida cada personagem, de maneira que conseguimos entender os conflitos de cada uma das personagens, e todos esses conflitos acabam em alguma cena belíssima com alguma interpretação de alguma música de forma bem majestosa.




Outro destaque é a atuação do Jaloo, o cantor encarna a personagem do neto do dono da boate, o mesmo se apresenta de maneira transvestida e atende pelo nome de Imã.  Imã é responsável por introduzir no filme diversos questionamentos, como: o a sexualidade, o gênero. A personagem protagoniza diversas cenas importantes como o inicio e motivo da trama principal que é a entrada do Odair no enredo do longa, já que o mesmo vira segurança da Imã após uma agressão que o cantor transvestido sofre.  



O longa é responsável por mostra ao telespectador como a música é uma forma de aliviar as dores e conflitos da vida, a ligação dos conflitos da vida com a música fica bem clara no filme, e acaba gerando uma empatia com as tramas das personagens. Encaro o filme como uma experiência muito crua no sentido de mostra e conversar sobre os sentimentos de cada um, já que no filme a família do “paraíso perdido” compreende bem cada sentimento que o outro tem, é uma lição às avessas sobre empatia, que é justamente um sentimento que está em escasso na sociedade brasileira.


“Eu já não consigo mais viver dentro de mim, e viver assim é quase morrer…
Venha me dizer sorrindo que você brincou, e que ainda é meu, só meu o seu amor.”