Clarice Não Volta

SinopseUma mulher que enfrenta diversas situações problemáticas vividas em seu país, busca forças em suas mais variadas formas para tentar se adequar ou fazer parte de algo que valha a pena viver. Em seu caminho Clarice se depara com diversas ideologias e histórias marcantes de pessoas que perdurará por toda sua trajetória. Entretanto, sempre observada de longe por alguém. Clarice existe ou é mero fruto de uma imaginação?



Título: Clarice Não Volta
Autor: Fabrício Rodrigues Afonso
Ano: 2020
Editora: Chiado
Número de páginas: 166
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Bjus, até a próxima.





Chris David e o chip da nova ordem mundial

SinopseO Livro “Chris David e o Chip da Nova Ordem Mundial” é um romance de ficção científica que se inspira em obras do gênero Cyberpunk como o livro Neuromancer de Willian Gibson e a franquia de filmes Matrix das irmãs Wachowski. Estes filmes foram protagonizados pelo astro Keanu Reeves. Ainda no útero de Maria, sua virgem mãe, Christopher acorda com a mente conectada à internet a partir de um chip que foi implantado em seu pequeno cérebro pelo Doutor Gabriel de los Ángeles no Hospital da Universidade Autônoma de Barcelona na Espanha. Maria poderia ter feito aborto de Christopher por ele ser anencéfalo, mas por amar muito seu marido José, o carpinteiro, preferiu arriscar a sua vida para salvar a vida do filho, fruto desse amor. Christopher nasceu em Belém e vive num futuro próximo, onde existe uma Nova Ordem Mundial, controlada por alta tecnologia, na qual as pessoas precisam aceitar a implantação de um chip em seus corpos para usufruir do bom e do melhor que a humanidade está produzindo. No dia a dia as pessoas estudam, trabalham e até vivem suas relações afetivas com ciborgues, robôs e inteligências artificiais. A internet, a nanotecnologia, as células-tronco, a clonagem e a biotecnologia são fundamentais para a manutenção desta Nova Ordem Mundial. É claro que esse futuro ainda não é o paraíso e não é feito só de flores. Existem os fundamentalistas “religiosos” e terroristas que dedicam suas vidas e mortes tentando desestabilizar e derrubar o governo da Nova Ordem Mundial.


Título:  Chris David e o Chip da Nova Ordem Mundial
Autor: J. R. Andrade
Ano: 2020
Editora: Publicação Independente
Número de páginas: 308
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Bjus, até a próxima.








O Remédio Rosa

SinopseEm um livro escrito por um menino de 6 anos para crianças de todas as idades, Henrique narra, com muita ternura e imaginação, o seu encontro com o Remédio Rosa, que tem cheiro horrível e sabor insuportável. Com belíssimas ilustrações do cartunista Rico, premiado internacionalmente, a narrativa alterna momentos cômicos e trágicos do que acontece quando Henrique tem que ficar frente a frente com este terrível remédio.


Título:  O Remédio Rosa
Autor: Henrique Passar
Ano: 2020
Editora: Flamingo / Chiado
Número de páginas: 28
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Bjus, até a próxima.








Dias Perfeitos

SinopseTéo é um solitário estudante de medicina que divide seu tempo entre cuidar da mãe paraplégica e examinar cadáveres nas aulas de anatomia. Durante uma festa, ele conhece Clarice, uma jovem de espírito livre que sonha tornar-se roteirista de cinema. Ela está escrevendo um road movie sobre três amigas que viajam em busca de novas experiências. Obcecado por Clarice, Téo quer dissecar a rebeldia daquela menina. Começa, então, uma aproximação doentia que o leva a tomar uma atitude extrema. Passando por cenários oníricos, que incluem um chalé em Teresópolis e uma praia deserta em Ilha Grande, o casal estabelece uma rotina insólita, repleta de tortura psicológica e sordidez. O efeito é perturbador. Téo fala com calma, planeja os atos com frieza e justifica suas atitudes com uma lógica impecável. A capacidade do autor de explorar uma psique doentia é impressionante – e o mergulho psicológico não impede que o livro siga um ritmo eletrizante, repleto de surpresas, digno dos melhores thrillers da atualidade. Dias perfeitos é uma história de amor, sequestro e obsessão. Capaz de manter os personagens em tensão permanente e pródigo em diálogos afiados, Raphael Montes reafirma sua vocação para o suspense e se consolida como um grande talento da nova literatura nacional.




Título:  Dias Perfeitos
Autor: Raphael Montes
Ano: 2014
Editora: Companhia das Letras
Número de páginas: 280
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Bjus, até a próxima.














Daqui a Cinco Anos

Sinopse: Onde você se vê daqui a cinco anos? Dannie Kohan sabe exatamente o futuro que deseja e o que deve fazer para conquistá-lo. Depois de arrasar na entrevista para seu emprego dos sonhos em um dos maiores escritórios de advocacia de Nova York e de ser pedida em casamento pelo namorado, ela vai dormir com a certeza de que está no caminho certo para realizar todos os seus planos.
Quando acorda, entretanto, ela está em um apartamento diferente, com outro anel de noivado no dedo e um homem que nunca viu antes ao seu lado. A televisão mostra que é a mesma noite — 15 de dezembro —, mas cinco anos no futuro.
Depois de uma hora intensa e chocante nesse cenário, Dannie acorda de novo, de volta ao presente, como se nada tivesse acontecido. Profundamente abalada e sem entender o que houve, ela decide acreditar que foi apenas um sonho, por mais realista que tenha sido. E parece funcionar. Isto é, até quatro anos e meio depois, quando Dannie encontra o homem que viu naquela noite inusitada. Ao mesmo tempo divertida e emocionante, Daqui a cinco anos é uma história sobre lealdade, amor, amizade e a natureza imprevisível do futuro.





Título:  Daqui a cinco anos
Autor: Rebecca Serle
Ano: 2020
Editora: Editora Paralela
Número de páginas: 291
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Bjus, até a próxima.















O Conto de Aurora

Sinopse: “Este conto é sobre uma Aurora que às vezes não é aurora. Que não tem sol, não tem luz e quase não tem ar, mas que procura vida. Essa Aurora que às vezes suspira, carrega consigo uma pergunta: é chegar à almejada liberdade que se vive a felicidade? Ela não se sente feliz, mas sente uma liberdade que a maltrata - a de estar só. Por vezes nos envolvemos em um ciclo de repetições do qual não conseguimos nos retirar. Mas e se for para ser diferente de tudo que já se idealizou? E se for para transcender, ou até mesmo querer deixar de ser? E se por dentro desejar estremecer, se envolver, se erguer? Essas são questões descritas sobre uma própria maneira de lidar com sensações e emoções, que envolvem uma percepção pela vivência de Aurora, tornando a estória um conto e um convite à reflexão.”

Título:  O Conto de Aurora
Autor: Priscilla Medeiros
Ano: 2016
Editora: Chiado
Número de páginas: 92
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Crítica: Fui convidada pela Rafa Viegas do Blog Âncora Literária para escrever a resenha do livro “O Conto da Aurora” e espero que vocês gostem!

A obra “O Conto de Aurora” aborda não só a personagem Aurora, mas a busca pela felicidade, a procura do amor e a liberdade. A solidão maltrata e o conto é um convite à reflexão, pois a maneira de lidar com sensações e emoções envolve uma percepção pela vivência de Aurora. Às vezes precisamos transcender, mudar o que foi idealizado e se erguer diante das dificuldades. Será que Aurora conseguirá encontrar o seu caminho?

A escritora Priscilla Medeiros possui uma narrativa forte, envolvente e com uma abordagem psicológica dos personagens. Ela escreveu o conto reflexivo, com capítulos motivacionais e que leva o leitor a pensar bastante no que de fato é necessário para ser feliz. 
“Mas minha paixão mesmo é escrever. Às vezes, penso que nasci para me perder em linhas e assim exaltar meu interior. Levo comigo o prazer que se tem em expressar-se escrevendo. É como um grito, que internamente vai tentando curar suas feridas através de escritas. Por entre os dedos saem libertações, que surgem como remédio sem química, que apenas dizem, que às vezes curam.”

A personagem Aurora vive inúmeros momentos apenas com a própria companhia, cheia de mágoas passadas e tentando buscar o equilíbrio para ir em busca dos seus sonhos. Então, ela decide mudar para uma cidade desconhecida e procurar um trabalho que lhe proporcione algo mais que a sua simples sobrevivência. 
“E foi atrás do dinheiro que Aurora começou a bater de porta em porta atrás de um trabalho que venderia todos os órgãos de seu corpo menos os genitais. Tenho mesmo que falar dela agora sem piedade, pois essa melancolia às vezes cansa. Chega de exageros. Aurora agora tem que passar um batom. Cor de rosa.”

O conto nos mostra temáticas ótimas como: a busca da felicidade, a liberdade, o encontro com o próprio eu, independência financeira, esperança por dias melhores e a vivências das emoções sentidas. 
“De certa forma, o rumo que se tem, na vida é o que se escolhe? É preciso olhar para o interior e ver a alma.''

Por fim, o conto é leve, fácil de ler, bastante reflexivo e convidativo. Gostei da capa, fonte e diagramação boas, porém os erros na escrita me incomodaram. Espero que na próxima reimpressão sejam corrigidos.

https://feravellar.blogspot.com/2020/04/resenha-o-conto-de-aurora-priscilla.html


A Devolvida

Sinopse: Considerado um dos grandes romances da Itália, onde vendeu mais de 250 mil exemplares, com direitos negociados para mais de 25 países, e adaptações no teatro e no cinema, a autora Donatella Di Pietrantonio traz uma história sensível e emocionante. Aos 13 anos, uma garota é levada do lar abastado onde vive para uma casa estranha e com pessoas que dizem ser seus pais e irmãos. Na pequena cidade italiana todos conhecem sua história: ela é a criança que os pais naturais, pobres e de família numerosa, “deram” a um parente que não podia ter filhos e que este a devolveu quando a menina frequentava o ensino médio, não por maldade, mas porque a vida pode ser mais complexa do que imaginamos e nos força a fazer escolhas dolorosas. Ela era a devolvida. Sentia-se como uma estrangeira na nova casa e, desde então, a palavra “mãe” travara em sua garganta. Privada até de um adeus por aqueles que sempre acreditou serem seus pais, ela se vê incrédula ao enfrentar o sofrimento de ser abandonada novamente de forma repentina. “Minha vida anterior me distinguiu, me isolou na nova família. Quando voltei, falava outra língua e não sabia mais a quem pertencia”. Forçada a crescer para reintegrar-se ao seu núcleo original, ela vive uma sensação de subtração, de gente esvaziada de significado, e nos ensina em meio à dor como encontrar sentido quando tudo parece desmoronar.

Título:  A Devolvida
Autor: Donatella Di Pietrantonio
Ano: 2019
Editora: Faro Editorial
Número de páginas: 160
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Crítica: Boa tarde Marujos, então última resenha do ano, hoje temos um livro que me deixou sem palavras, belo e angustiante, “A Devolvida”, livro cedido pela nossa editora parceira Faro Editorial, me deixou completamente perdida para escrever essa resenha.

Juro que não sei por onde começar e muito menos o que falar com vocês sem dar um grande Spoiller, mas estou tentando. O livro conta a história da “a devolvida” uma garota que com seus 13 anos que tem uma grande revelação na sua vida e a vê mudada de uma hora pra outra.

Após perceber que sua mãe adoeceu a mesma descobre que na verdade Adalgisa a mulher que a criou como mãe durante seus 13 anos é sua tia distante e que agora sua família biológica a pediu de volta.

Sua família biológica é bem pobre, passa problemas financeiros e dificuldades para alimentar todos os filhos, no caso 5 e agora “a devolvida” se torna mais uma boca para alimentar. Assim a mesma percebe que não foi solicitada a sua volta, e sim que sua mãe adotiva a devolveu, como uma imposição para sua antiga família.

Apesar de todos os problemas, uma família sem estrutura nenhuma, e com a mãe olhando por ela de longe, percebemos que a garota consegue crescer e se estruturar, apesar de tudo. E infelizmente não mantem contato com a mãe adotiva, o que deixa a personagem sempre muito angustiada, pois ela não sabe o que ocorreu de verdade.

E assim a história se carrega, no dia a dia, nas dificuldades e nos caminhos da garota. No final vamos descobrir o porquê de tudo que ocorreu e dá uma raiva, vocês não imaginam. Mas apesar das dificuldade, a história é muito bela, sinônimo de força e de como apesar do sofrimento ainda encontramos muito amor.

Livro super recomendado e pronto pra te desestabilizar, leiam.

Bjus, até a próxima.


Vozes do Joelma

Sinopse: Marcos DeBrito, Rodrigo de Oliveira, Marcus Barcelos e Victor Bonini são autores reconhecidos pela crueldade de seus personagens e grandes reviravoltas nas narrativas. As mentes doentias por trás dos livros A Casa dos Pesadelos, O Escravo de Capela, Dança da Escuridão, Horror na Colina de Darrington, Quando ela desaparecer, O Casamento, Colega de Quarto, e da série As Crônicas dos Mortos, se uniram para criar versões perturbadoras sobre as tragédias que ocorreram em um terreno amaldiçoado, e convidaram o igualmente perverso Tiago Toy para se juntar na tarefa de despir os homicídios, acidentes e assombrações que permeiam um dos principais desastres brasileiros: o incêndio do edifício Joelma. O trágico acontecimento deixou quase 200 mortos e mais de 300 feridos, além de ganhar as manchetes da época e selar o local com uma aura de maldição. Esse fato até hoje ecoa em boatos fantasmagóricos que envolvem a presença de espíritos inquietos nos corredores do prédio e lendas sobre lamúrias vindas dos túmulos onde corpos carbonizados foram enterrados sem identificação. Algo que nem todos sabem, é que muito antes do Joelma arder em chamas no centro de São Paulo, o terreno já havia sido palco de um crime hediondo, no qual um homem matou a mãe e as irmãs e as enterrou no próprio jardim. Devido às recorrentes tragédias que marcaram o local, há quem diga que ele é assombrado por ter servido como pelourinho, onde escravos eram torturados e executados. E sua maldição já fora identificada pelos índios, que deram-lhe o nome de Anhangabaú: águas do mal. Se as histórias são verdadeiras não se sabe... A única certeza é que a região onde ocorreu o incêndio tornou-se uma mina inesgotável de mistérios. E, neste livro, alguns deles estão expostos à loucura de autores que buscaram uma explicação.

Título:  Vozes do Joelma
Autor: Marcos DeBrito, Rodrigo de Oliveira, Marcus Barcelos e Victor Bonini 
Ano: 2019
Editora: Faro Editorial
Número de páginas: 288
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Crítica: Bom dia, boa tarde e boa noite Marujos, após meses sem conseguir finalizar uma leitura sequer, trago para vocês Vozes do Joelma, livro cedido pela nossa editora parceira Faro Editorial. Da pra amar, dá pra odiar e principalmente dá para sentir medo.

Livro escrito por 4 autores conhecidos e requisitados da editora, com a participação de um autor convidado Tiago Toy, de todos só não conhecia a escrita do Tiago e do Rodrigo. É um livro composto por quatro contos bem diferentes e intrigantes e irei falar de um por um.

O primeiro de Marcos DeBrito “Os mortos não perdoam” me cativou de uma forma deliciosa, Marcos nos traz a narração de uma história baseada em fatos reais, e que me levou a pesquisar sobre ela após a leitura. Ele narra um acontecimento que ocorreu no mesmo terreno do Joelma, muito antes do edifício existir. É a história do poço, e um grande assassinato envolvido.

Com a maestria de sempre ele nos envolve de uma forma, a inclusão da pegada do terror e dos fantasmas me deixou com aquele gostinho de até que enfim um terror gostoso de se ler. Eu não sou de ficar assustada nem impressionada fácil, então foi delicioso. Me ganhou com a simplicidade da história.

Partindo pro segundo do Rodrigo de Oliveira “Nos deixe queimar”, infelizmente foi o que menos gostei, Rodrigo traz a história do incêndio e como tudo pode ter ocorrido, e com a sua pegada tradicional, ZUMBIS. Se você curte o tema, corre pra esse conto, a história é super bem bolada e a escrita do autor é muito leve e dinâmica, mas infelizmente eu não consegui entrar nessa história, acredito porque vejo zumbis mais como comédia do que como terror e isso pode ter tirado a pegada do conto para mim.

Agora o terceiro conto, esse daí, GENTEEEEE!!!! PARA TUDO, meu favorito de todos os tempos, eu não sou de impressionar, mas tive pesadelos. Marcus Barcelos com “Os treze” me cativou, me arrepiou e me fez ter vontade de visitar o tumulo das treze almas.

Pra quem não conhece a história das treze almas, são pessoas que morreram dentro do elevador do prédio e não foram reconhecidas, quem visita os túmulos das mesmas dizem que elas realizam milagres em troca de água.

A história que Marcus criou pra prender as lacunas do livro é impressionante, e mostra como essas almas são especiais, não posso deixar demonstrar o quanto amei.

E pra finalizar Victor Bonini com “O Homem Na Escada” conta o pós incêndio, a ocupação do prédio e como as coisas acontecem, o elemento do Homem na escada nos remete a uma vida sofrida que a protagonista várias vezes nos deixa na dúvida, é loucura ou real???

Certamente, um pouco dos dois, dado ao histórico do prédio e a loucura aparente também da personagem, e que agora pra tirar o clichê de todas as histórias é uma senhora, vivida, e com muitos problemas, pode ter certeza.

Bom pessoal, me alonguei demais nessa resenha, mas parece que já perceberam como essa história é realmente interessante, conheci muito do edifício, pois a cada página lida, me dava uma vontade de pesquisar e conhecer mais. Então nada mais justo que SUPER RECOMENDO.

Bjus, até a próxima.


#Acredite

Sinopse: Existe um mundo mágico, mas seu povo é dividido de acordo com seus poderes. Braites são mágicos mais poderosos e dominam a energia da transformação. Lalulis conseguem fazer apenas as magias simples. Os Braites mantêm sua magia forte, pois cultivam a leveza, a harmonia e a alegria, já os Lalulis não são capazes de aumentar seu poder de magia, pois são pessimistas por natureza e preferem se deixar dominar por sentimentos pesados a serem fúteis como os Braites.Nesse mundo dividido, Pamela, uma jovem braite, se apaixona por Raul, um Laluli. Porém, os dois acreditam que o amor é uma força poderosa e estão dispostos a desafiar a ordem das coisas ficando juntos.O casal é submetido a duras provações que desafiam a força do amor e a crença que separa aquele mundo. Um livro que tem a força dos contos de fadas e nos inspira a acreditar em nós mesmos e na vida que nos cerca.


Título: #Acredite
Autor: Eliane Quintela
Ano: 2019
Editora: Publicação independente
Número de páginas: 142
Compre: Amazon



Crítica: 
     Olá gente bonita, hoje venho aqui trazer a resenha de um livro super gostosinho de uma autora parceira que também é uma fofa, a Eliane Quintela.
      Nesse livro acompanhamos o romance impossível entre Pam e Raul. Mas porquê impossível? Simplesmente porque eles vivem um mundo dividido pela magia, um mundo separado entre Braites e e Lalulis.
    Os Braites são um povo próspero que conseguiu dominar a magia de uma forma muito eficiente e por isso seus poderes são muito mais desenvolvidos, eles são obrigados a serem sempre otimistas e são proibidos de sentirem tristeza. Vivem sempre em casas belíssimas, flutuantes, e apesar de serem a minoria da população, vivem de uma forma muito melhor que todo o restante dos Lalulis, vivem em um mundo colorido, cheio de brilho, o verdadeiro "mundo de Alice".
     Já os Lalulis são um povo muito mais sério, sofrido e que passam pela vida com muito mais dificuldade, possuem uma magia subdesenvolvida e conseguem realizar apenas pequenos truques, como lavar a louça, por isso vivem em um mundo cinza, sóbrio, cercados de mazelas e se sentem inferiores.
     Para piorar todos acreditam que quando um Braite se apaixona por um Laluli, ele perde todos os seus poderes, fica fraco e muitas vezes pode até chegar a loucura. Resumindo, é proibido relacionamentos amorosos entre Braites e Lalulis. Inclusive existe um poder regulador para impedir que os dois povos se misturem, o Conselho dos Mestres.
     Logo, o impensável acontece, Pam uma Braite, se apaixona por Raul, um Laluli e, por incrível que pareça,  esse amor é correspondido. Os dois então se envolvem e por esse amor tão impensável vão fazer todo esse mundo cheio de regras cair ao chão. Será que o amor deles vai conseguir superar todas essas dificuldades?


O amor fazia nascer a gratidão. Gratidão, alegria e amor eram a mistura mágica que fazia tudo expandir. A força do amor era das mais consagradas, pois dela brotavam os outros sentimentos.

     A leitura do livro é super rápida, fluida e muito gostosa. Essa é uma indicação para aquele dia que você, leitor, quiser ler um livro que dê um quentinho no coração, e que dê aquela esperança de um mundo melhor, um mundo regido apenas pelo amor. Ótimo livro para sair de uma ressaca literária. Se você já leu, me conta aqui nos comentários o que você achou. 
     Beijoks e até semana que vem!!!



Meu pequeno país

Sinopse: Burundi, 1992. Gabriel, 10 anos, mora com o pai francês, um empresário, a mãe ruandesa e a irmã caçula, Ana, em um bairro nobre de Bujumbura, onde a maior parte dos moradores são membros de uma comunidade de estrangeiros. Gabriel passa a maior parte do tempo com os amigos e companheiros de aventuras, uma alegre brigada que se ocupa do roubo de mangas dos vizinhos e organiza um comércio clandestino de cigarros Supermatch. Mas essa existência despreocupada é prematura e brutalmente interrompida pela História. Primeiro, Gabriel assiste, impotente, à separação de seus pais; depois, ao início da guerra civil, seguida pela tragédia do genocídio ruandês. Gabriel, que sempre se via apenas como uma criança qualquer, começa a se descobrir mestiço, tútsi, francês. Com uma leveza e uma elegância raras, Gaël Faye consegue evocar os tormentos e as inquietações de um menino preso no mecanismo inexorável da História, tentando lidar com eventos que o obrigam a amadurecer mais cedo do que o previsto. São sensações que o autor conhece pessoalmente, o que torna este primeiro romance — repleto de momentos trágicos e de humor, de luzes e sombras — ainda mais excepcional


Título: Meu pequeno país
Autor: Gaël Faye
Ano: 2019
Editora: Rádio Londres
Número de páginas: 190
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Crítica:
     Olá pessoal, hoje eu vim conversar com você sobre o primeiro livro que li do Clube da Rádio Londres e só posso dizer que foi um excelente começo.
      O livro se passa na África, mais especificamente no país Burundi, que faz divisa com Ruanda, Tanzânia e República Democrática do Congo, e está entre os países mais pobres do mundo, em 2013 foi classificado com décimo menor IDH. Bujumbura é a cidade mais populosa.
     Para inserir vocês um pouquinho na narrativa vou fazer uma breve contextualização da história desse país. Em 1885  ocorre a Conferência de Berlim, nela o Burundi fica entregue a Alemanha, em 1906 a chegada dos colonos agrava a rivalidade entre a maioria hutu e a minoria tutsi.
     As diferença entre tutsis e hutus era mínima e foi criada pelos multiculturalistas belgas em uma tentativa de exercer melhor controle sobre a região através de um sistema de castas sociais. Os tutsis ganham então status de elite e ganham acesso exclusivo a educação.
     Após a 1ª Guerra, Burundi é unificada a Ruanda e ficam sob tutela da Bélgica, que mantém os privilégios tutsis. Em 1946 o país passa para tutela da Bélgica e só em 1962 ele consegue sua independência, porém sob uma monarquia tutsi.
   Em 1965 uma rebelião hutu é esmagada, e em 1966 ocorre um golpe de estado. As décadas seguintes são marcadas por uma sucessão de golpes de estado, intrigas entre os tutsis e perseguição aos hutus, milhões de mortes ocorrem nessa época.
Frodebu. Uprona. Eram esses os nomes dos dois grandes partidos políticos que disputavam as eleições presidenciais de 1º de junho de 1993, depois de trinta anos de um reinado sem interrupção do Uprona. Só escutávamos essas duas palavras o dia inteiro. No rádio, na televisão, na boca dos adultos. Como papai não queria que nos metêssemos em política, eu escutava quando discutiam o assunto em outros lugares.

    Em 1993, oficiais tutsis fuzilam o primeiro presidente eleito democraticamente, os hutus reagem e se inicia a guerra civil que dura até hoje. Em 1994 ocorre um massacre em Ruanda com mais de 800 mil mortes em apenas 100 dias de guerra e onde 70% da população tutsi foi dizimada em resposta ao assassinato do presidente.
    E é no meio dessa confusão que conhecemos Gabriel, o narrador personagem do livro do rapper e escritor Gael Faye. O autor nos coloca no meio dessa guerra civil e do genocídio de Ruanda, vendo tudo acontecer pelos olhos de um menino de 10 anos de idade. E mesmo sem conseguir entender muito bem o que acontecia, pois sua família não queria que nem ele, nem sua irmã perdessem a infância pelas mazelas da guerra, conseguimos viver e entender um pouquinho o que aquele povo estava enfrentando.

Os homens dessa região eram parecidos com esta terra. Sob a calma aparente, por trás da fachada de sorrisos e grandes discursos de otimismo, as forças subterrâneas ocultas, trabalhavam continuamente, fomentando projetos de violência e de destruição que retornavam em períodos sucessivos como os ventos ruins: 1965, 1972, 1988. Um aspecto lúgubre se apresentava-se em períodos regulares para lembrar aos homens que a paz não passa de um breve intervalo entre duas guerras. Essa lava venenosa, esse espesso fluxo de sangue, estava de novo prestes a subir à superfície. Ainda não sabíamos, mas a hora da guerra tinha acabado de soar e a noite soltaria sua horda de hienas e canídeos.

     E é quando a guerra chega a sua rua e atinge em cheio a sua família que ele finalmente compreende o que estava acontecendo. Gaby vê, então, todos os que ama começarem a sofrer as consequências dessa guerra civil e se depara com uma grande dúvida: tomar ou não o partido de algum lado dessa guerra?

Quando deixamos um lugar, temos tempo de nos despedir das pessoas, das coisas e dos lugares que um dia amamos. Eu não deixei o país; eu fugi dele. Deixei a porta escancarada e parti, sem olhar para trás. Só me recordo da mãozinha de Papai acenando da varanda do aeroporto de Bujumbura.

     Só posso dizer que esse é um livro mega recomendado e uma das melhores leituras desse ano. Um livro que nos coloca dentro da realidade de um país que não é muito conhecido por nós brasileiros, mas que precisa de muita atenção do mundo todo.
     Esse para mim foi um livro 5 estrelas e favorito da vida. Se você já leu me conta aqui o que você achou... fico curiosa para saber sua opinião.
     Beijos e até a próxima resenha...


     

Vox

Sinopse: Uma distopia atual, próxima dos dias de hoje, sobre empoderamento e luta feminina.
O SILÊNCIO PODE SER ENSURDECEDOR #100PALAVRAS
O governo decreta que as mulheres só podem falar 100 palavras por dia. A Dra. Jean McClellan está em negação. Ela não acredita que isso esteja acontecendo de verdade.
Esse é só o começo...
Em pouco tempo, as mulheres também são impedidas de trabalhar e os professores não ensinam mais as meninas a ler e escrever. Antes, cada pessoa falava em média 16 mil palavras por dia, mas agora as mulheres só têm 100 palavras para se fazer ouvir.
...mas não é o fim.
Lutando por si mesma, sua filha e todas as mulheres silenciadas, Jean vai reivindicar sua voz.

Título: Vox
Autor: Christina Dalcher
Ano: 2018
Editora: Arqueiro
Número de páginas: 320
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Crítica: Faz tempo que não leio um livro em um dia,0 viu Marujos, e hoje apesar de ser audiobook, não consegui me desgarrar de Vox. A facilidade de poder ouvir o livro enquanto realizava as tarefas mais básicas fez com que a leitura não fosse interrompida hora nenhuma e assim comecei e finalizei hoje.

Mas não pense que por ser audiobook faço isso com todos os livros, não, foi primeira vez. Vox é diferente, cada capítulo te faz querer ler mais e mais, você só fica saciado quando termina.

De início achei que tinha um q de “o conto de aia”, afinal fala da submissão das mulheres e de não terem suas vozes ativas, como foram deixando de trabalhar e como sempre a bancada religiosa a frente exercendo poder, até ai tudo bem parecido, mas com alguns pontos bem diferentes.

Em Vox as mulheres só podem pronunciar 100 palavras por dia, se fosse eu já teria enlouquecido, nesse caso a mulher é submissa ao homem, mas no sentido de voltar a ser do lar, obedecer e cuidar. E não apenas reproduzir como vemos no outro e outro ponto que diferencia mais ainda é o rumo que a história toma.

Em Vox Jean é Doutora em neurolinguística e apesar de ser mulher eles vão precisar do trabalho dela, e a partir daí conhecemos um pouco do seu passado, do seu presente e principalmente dos seus sentimentos. Temos um triângulo amoroso e em um certo momento, acabei indecisa, querendo que ela ficasse com os dois, não dá para decidir.

O que diferencia Vox das outras distopias em si é que tem um final, uma resolução para a situação, o que eu digo graças a Deus, porque já estava chato ter que ler um milhão de livros pra sociedades continuam na merda em que estavam e nada de se resolver, ou quando se resolve é uma bagunça imensa que ninguém entende mais nada. Vox apresenta, desenvolve, resolve e finaliza. UFA.

Sério, precisava de uma distopia com um fim.

Então chegamos a mais um livro pra lista do super recomendo.

Bjus, até a próxima.


O Lado Obscuro

Sinopse: Considerada a obra mais visceral de Tarryn Fisher, você entenderá porque leitores de vários países o elegeram como um dos livros mais especiais de suas vidas.Quando a escritora Senna Richards acorda na manhã de seu aniversário, ela não está em seu quarto. Raptada e trancada numa casa em meio a uma tempestade de neve, ela precisa decifrar as pistas ligadas ao seu passado para conseguir fugir. Forjada pela dor, moldada pelo abandono, Senna se tornou uma mulher que destrói antes de ser destruída...Apenas uma pessoa conseguiu atravessar suas barreiras e conquistar sua confiança, mas isso aconteceu há muitos anos...“Isaac era um estranho, mas foi capaz de enxergar minhas feridas mais do que qualquer outra pessoa.”O cirurgião Isaac encontrou Senna em um momento de caos e vulnerabilidade, depois de um furacão que lançava cinzas sobre suas feridas. Ele a ajudou quando ninguém mais pôde, mas agora, tudo está diferente. Depois de tanto tempo distantes um do outro, os dois estão presos na mesma cabana, e podem ser consumidos por recordações que esperavam esquecer. Além do perigo que os cerca, a escassez de comida e água, e os jogos perigosos do raptor, um sentimento antigo começa a despertar, ameaçando romper novamente as defesas de Senna, o que pode ser fatal.


Título: O Lado Obscuro
Autor: Tarryn Fisher
Ano: 2019
Editora: Faro Editorial
Número de páginas: 288
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Crítica: Fala Marujos, teremos hoje um livro que se não foi o melhor do ano não imagino o que me aguarda! O mesmo foi cedido em parceria com a Faro Editorial e falaremos do “O Lado Obscuro”.

Um livro carregado de emoções, uma personagem complexa e impossível de não se amar. Senna me ganhou e me dilacerou da mesma forma que faz com todos a sua volta.

Nossa querida mulher invernal, se encontra em uma casa no meio do nada, rodeada de neve e junto com seu “médico”, sem saber o motivo de ambos terem sido raptados, procuram uma saída, mas não apenas da casa, mas também de suas vidas obscuras.

Mostra o amor ao lado da dor, quando conhecemos Senna sentimos sua dor dentro de nós, a vida não foi boa com ela, e além de todas as suas dores agora conhecemos o amor. Será que Isaac (seu médico) e Senna sairão dessa? Algumas vezes chegamos a pensar que não, e não vá esperando um final clichê, você vai se machucar.

Ao terminar a leitura não tiver palavras para descrever o que senti, não chorei, e agora defino que fiquei em Estado de Choque. Ainda não sai do transe que entrei ao terminar a leitura. Por esse motivo não imagino ninguém rejeitando este livro.

Realmente espero que leiam, mas saibam que terão que ter em mãos fita e cola, pois vão precisar colar os cacos. Eu não super recomendo como sempre faço, é mais que isso, eu quero esfregar o livro na sua cara e manda você ler.

EU PRECISO QUE VOCÊ LEIA!!!!!!!!!!!!

Eu preciso conversar sobre ele, mas acho que peguei todos os trejeitos de Senna, não sei por onde começar a falar, não sei por onde iniciar, então não falo, e deixo passar.

Bjus, até a próxima.


E se...

Sinopse: Logan Moore tem todos os direitos quando reclama de sua vida. Ele foi baleado em um beco escuro e mandado para um reformatório injustamente. Tudo o que ele quer é cumprir seu tempo naquela mini prisão e, então, sair e viver sua vida normalmente. No entanto, Olivia chega para mudar todos os cursos de sua vida, fazendo Logan se apaixonar da pior maneira possível. O que Logan não sabia era que o destino lhe dera uma chance de consertar seus erros e os erros das pessoas que ama. Em um segundo, ele se vê preso a uma pergunta insistente: Acreditar ou não acreditar quando seu pai diz que há uma maneira de viajar no tempo e evitar que uma grande tragédia aconteça mais para frente? Logan, desacreditado, no entanto, decide enfrentar as barreiras do espaço-tempo e descobre que essa escolha talvez tenha sido a pior de sua vida. Problemas que traumatizam Olivia, mortes e até amizades desfeitas são algumas das causas pelas quais Logan está disposto a arriscar sua vida e... Seu tempo.”





Título: E se...
Autor: Giovanna Vaccario
Ano: 2015
Editora: Editora Coerência
Número de páginas: 320

Crítica: Fala Marujos, tudo bom com vocês?? Hoje vamos falar de um livro que foi complicado para realizar a leitura, fiquei muito tempo com ele na bolsa, levando de um lado para o outro, e simplesmente eu não lia. E não vou dizer que a história não prende, pois prende sim, quando eu pegava pra ler, o livro fluía, o problema foi pegar para ler.

Infelizmente demorei mais tempo que gostaria para finalizar, o livro é pequeno, e entre as dificuldades entrou a adaptação no emprego novo, provas e mais provas que tive que estudar, falta de tempo e cansaço. Mas até que enfim terminei e vamos lá a resenha.

O livro é o “E se...” da editora Coerência, e foi cedido pela mesma para a resenha.

Bom, temos a história de Logan, e no inicio tudo acontece muito rápido, ao ponto de me incomodar, mas acaba que percebemos o porquê disso mais adiante no livro. O livro trata do que se pode acontecer quando a pessoa tem o poder de voltar no tempo e mudar as situações, podendo assim elas melhorarem ou piorarem.

A ideia foi maravilhosa, mas não funcionou para mim, infelizmente a forma como as viagem no tempo ocorrem não me cativou, e acabou que amei mais a parte em que elas não ocorrem. Mas não me impediu que a leitura fosse produtiva.

A escrita da Giovanna é maravilhosa, e tenho certeza que talvez lendo outro livro dela, sem essa temática eu iria me encantar mais, foi um livro fluido, leve e quando pegava pra ler eram no mínimo 50 páginas direto. Acredito que o problema não foi o livro em si, mas a forma como a temática foi abordada, mas para mim, pois conheço várias pessoas que simplesmente amaram.

Bom quando chegamos ao final, a situação voltou novamente a me incomodar, mas apesar de tudo, o final é maravilhoso, surpreendente e emocionante. Realmente me surpreendi e chegou a mudar um pouco minha opinião sobre o livro.

Quanto a obra, as edições da editora Coerência nunca deixam a desejar, são maravilhosas e com essa não poderia ser diferente. E quanto aos personagens, achei o pai do Logan extremamente caricato, o que deixou tudo bem mais divertido, ele parecia um mestre dos magos, que só dava o ar da graça pra dar alguma lição de moral.

O livro é cheio de lições e acaba conquistando o seu leitor com cada detalhe, pena que a viagem no tempo não funcionou pra mim. Espero poder ler outro livro da autora futuramente e amar. Mas acredito que todos que queiram ler, irão sim gostar muito, então leiam e tirem suas próprias conclusões.

Bjus, até a próxima.