Fábula de Viagem no Tempo: Por Amélia, a Gata

Sinopse: "Sou uma gata, mas estou presa no corpo de uma humana" (Amélia, a gata)

Título: Fábula de Viagem no Tempo: Por Amélia, a Gata
Autor: Hugo Dalmon

Ano: 2017

Editora: Multifoco

Número de páginas: 154
Compre: Multifoco

Crítica: Olá pessoal, tudo bem?? Voltando aos autores parceiros, hoje é a vez do Hugo Dalmon, autor da cidade onde moro, e que fiquei muito feliz por Amélia ter nos aproximado.

Confesso que comecei a ler esse livro sem muitas expectativas e me surpreendi com a história, o Hugo conseguiu tirar de mim algumas risadas, me cativou e me enlouqueceu na medida do possível.

Bom a história é narrada pela gata Amélia, que com seu jeito gato de ser, se mostra a coisa mais linda do mundo. Ela com seu dono Oz, melhor seu humano, se metem em uma enrascada total.

Quando Glória, uma garota do passado, entra em contato com Oz e pede que ele volte ao ano de 1998 para ajudá-la, apesar da história não fazer sentido nenhum para Oz, ele faz o que ela pede. Amélia acaba envolvida durante a viagem no tempo, quando ela pisa nos sapatos do seu humano e acaba viajando também.

A questão é o seguinte, para chegar a data desejada é necessário mentalizar no que quer, mas ambos tanto Oz como Amélia, mentalizam tudo, menos o que era necessário. Como essa viagem ocorre? Bom, a consciência da pessoa é transportada pelo tempo para o corpo de alguém que é dessa época. No caso vão parar em 1975 no corpo de Yasmin e Florinda. Não vou contar muito mais para não estragar a história.

Iniciando a leitura, Amélia me surpreende com a explicação de porque os gatos amam os humanos. Sério enxerguei meu gato nessa, adorei. Quando ela viaja no tempo você se apaixona pela forma como ela enxerga as coisas, e na segunda viagem chega a ser mais apaixonante ainda. Suspirei com Amélia.

O interessante que todas os personagens que Amélia e Oz invadem a consciência tem nomes de flores, então viu nome de flor, pode saber serão eles os envolvidos, isso se dá (acredito eu) a referência de Oz trabalhar numa floricultura que é da família. Além de todas as referências possíveis serem de flores ou abelhas, que logico tem a ver com flores também.

Na 3ª viagem as coisas complicam muito e eu já tenho mania de conspiração e pensamentos doidos sobre realidade paralelas, enlouqueci junto com nossa querida Gata quando ela fica presa em um simulador. Foi agoniante essa parte, não sabia em quem confiar, nem no que embasar e nem o que era verdade e o que não era.

O final me surpreendeu, pois na hora que chega a explicação do porque ele viajou no tempo, eu senti um alivio muito grande por Oz. Especialmente porque Amélia sempre deixava claro a vida infeliz de seu dono. E quando conseguem mudar isso, é um alívio muito grande. É um tema complicado, mas que precisamos falar sobre isso, e não quero falar qual, porque não quero estragar a surpresa.

Apesar de não ser um livro de fácil acesso é um livro que todos deveriam ter na estante, é muito gostoso de ler, e mexe com nossos sentimentos. Recomendo bastante.

Bjus, até a próxima, Rafa.