O Vespeiro

Sinopse: “O celebrado autor Kenneth Oppel cria uma obra-prima que explora a diversidade e as deficiências, os medos e os sonhos e o que realmente une uma família. Algumas crianças veem o verão como um tempo de alegria e brincadeiras. Mas para Steve é apenas mais um período de preocupação e ansiedade. Seu irmão recém-nascido está lutando pela vida... E ninguém sabe se ele conseguirá vencer essa batalha. Como seus pais ficarão se o pior acontecer? Além de tudo, ainda há um vespeiro no telhado de sua casa... Ele é alérgico! Quando uma vespa-rainha invade seus sonhos com uma solução para todos os problemas, Steve acha que tudo se resolverá, ele só precisa dizer sim. Mas sim é uma palavra muito poderosa... Será possível voltar atrás?”








Título: O Vespeiro
Autor: Kenneth Oppel

Ano: 2017

Editora: Galera Record

Número de páginas: 240
Compre: Saraiva, Amazon

Crítica: Oi meus amores, dei uma pausa nas leituras mais densas para então ler o que acreditava ser um livro mais leve, mais doce. Hoje a crítica é do livro O Vespeiro e me surpreendi com seu conteúdo.

A história é contada por Steve, um garotinho que está sofrendo com a situação que ocorre em sua casa. Ele acabou de ter um irmãozinho, o dito “O bebê” e ele tem uma doença congênita levando seus pais o tempo todo ao hospital, a consultas.

Além do Bebê, Steve tem mais uma irmãzinha, e começa a sentir falta da atenção dos seus pais, que agora está toda voltada para o Bebê. Ele não é uma criança normal, tem transtornos de ansiedade e alergia a vespas. O que no caso, não é muito legal, pois ele vive em uma cidade onde a população de vespas no verão é muito grande. E para piorar, algumas vespas fazem seu casulo no telhado de sua casa.

Steve tem muitos problemas com sonhos, pesadelos recorrentes, e começa a sonhar com “Anjos” que vão salvar o bebê, mas o que ele não enxerga no meio desses sonhos é que tem alguma coisa errada acontecendo.

O livro começa um amorzinho, e você enxerga os sonhos do Steve como uma forma que ele tem de querer ajudar o irmãozinho menor, uma esperança, mas as coisas vão complicando de uma forma que o final do livro deixou de ser um amor, para virar uma história de TERROR. Sério e eu AMEIIIIIIII!!

Que desfecho surpreendente, achei que ele teria um rumo e tudo seria mais leve por ser um livro Infanto-Juvenil. Mas não, o Terror vai até o fim e você fica arrepiado com a narração do autor.

Achei que leria um livro leve, pois é cheio de figuras, letra grande, mas não, me surpreendi com o contexto, a densidade e não imaginava como essa história poderia ser tão maravilhosa. Super recomendo.

Bjus Rafa