Autores Parceiros: Ricardo Mesquita, Stephanie Grünheidt Clóvis M. Fajardo


Fala marujos, hoje mais novos membros da tripulação do Âncora Literária, três autores novos que vão embarcar com a gente e nos guiar por várias histórias, prontos para conhecê-los?


Ricardo Mesquita: é formado em Direito, mas foi como romancista que encontrou sua verdadeira vocação. Ele busca levar suas histórias fantásticas para as vidas das pessoas, acreditando que a imaginação pode inspirá-las a lutar por um mundo melhor e motivá-las a ser realmente extraordinárias. Foi como um sonho que tudo começou.

Um homem sem lembranças concretas de si mesmo e de seu passado acorda num casulo gelatinoso de cor âmbar. Ao mesmo tempo que tenta sobreviver num mundo deteriorado e, aparentemente, sem ninguém, busca também por respostas sobre si mesmo e sobre o que aconteceu. Acordando sempre no primeiro raiar de sol e dormindo sempre na alvorada, Adam divide o seu dia alternando entre o “Mundo dos Casulos” e o “Mundo do Hospital”. Pouco a pouco, descobre o que de fato está acontecendo consigo e com as outras pessoas ao redor.





Stephanie Grünheidt nasceu em 1989 em São Paulo, mas cresceu e mora até hoje na Paraíba, no Brasil. No Ensino Médio ganhou a medalha de ouro na “Operação Cisne Branco” para jovens escritores concedida pela Marinha do Brasil por escrever o melhor texto no seu estado. É formada em Arquitetura pela Universidade Federal da Paraíba. Stephanie é muito alegre, gosta de sorrir e abraçar, de cantar, dançar, desenhar, pintar, ler, escrever (escrever muito, tem mais de quarenta diários) e a publicação deste livro é a realização de um sonho!


Não, mandá-la de volta seria o mesmo que tê-la deixado morrer e portanto a única solução, não sei dizer se feliz ou infelizmente, era levá-la comigo.Enquanto eu fazia essas reflexões, a Princesa e o tigre me observavam em silêncio, silêncio que eu quebrei dizendo:- Muito bem! Você irá me acompanhar em minha jornada.
- E claro que eu vou - ela disse- quem disse que eu não ia?
Eu suspirei, por um momento eu havia esquecido o quanto ela era difícil de lidar.





Ao 31 anos, Clóvis M. Fajardo é formado em Letras e trabalha em Praia Grande como professor de Língua Portuguesa na rede pública. Foi premiado nas duas primeiras edições do Concurso Literário de Praia Grande, em 2015 e 2016. Publicou o livro de contos Êxodo – A Saga do Ouro Azul (Autografia, 2015), também sobre um futuro sem água. Tem ainda contos publicados na ‘Antologia Sombria’ (Empíreo, 2017), organizado pelo escritor André Vianco, e nas coletâneas ‘Sede: contos distópicos sobre um futuro sem água’ (Andross, 2015) e ‘Outrora – contos distópicos’ (Andross, 2015).
“Não importa o que aconteça, sempre lute pelo o que acredita”.O ano é 2065. A guerra pela água chegou ao extremo, atingindo as últimas fontes de água do Brasil, deixando o país em ruínas. Ester cresceu na Serra da Cantareira, uma imensidão desértica longe de qualquer resquício de civilização, mas nada a incomoda mais do quê ver as mulheres de sua tribo sofrendo. Sem pensar duas vezes, ela embarca em uma perigosa jornada em direção às Ruínas de São Paulo, enfrentando uma estrutura patriarcal na esperança de mudar o destino, cada vez mais decadente, do Povo da Areia.Em meio ao caos urbano, Ester precisa vencer os traumas que ainda a abalam para lutar contra os Filhos da Seca, uma tribo rival, muito bem organizada, comandada por um misterioso ditador mascarado que controla boa parte da cidade de São Paulo, e assim salvar as pessoas que ama de um confronto que mudará o destino de todos. Com ritmo arrasador, ação constante e um drama familiar inesquecível, Guerra Azul é uma aventura grandiosa ambientada em futuro distópico onde a água é tão rara quanto os seres humanos.
Logo mais voltarei com respectivas resenhas. Acompanhem.
Bjus até a próxima.